quarta-feira, abril 30, 2008


Albert Hofmann, pai do LSD, morre aos 102 anos
Qua, 30 Abr, 08h21
GENEBRA (AFP) - O químico suíço Albert Hofmann, que descobriu a droga alucinógena LSD, acidentalmente, em 1943, morreu na terça-feira aos 102 anos, anunciou nesta quarta-feira a prefeitura de Burg, perto da Basiléia (noroeste da Suíça).
Hofmann, nascido em 1906 em Baden (norte), entrou para a história em 16 de abril de 1943 ao experimentar ele mismo e por casualidade o LSD.
Estudante de química, Hofmann se dedicava aos alcalóides de um fungo que atacava o centeio para criar um estimulante circulatório e respiratório, a Dietilamida de Acido Lisérgico (LSD). Sem perceber, deixou uma gota cair em sua mão.
Depois de experimentar a gota passou a sentir sensações estranhas: angústia, vertigem, visões sobrenaturais, objetos que se moviam no espaço, sentimento de felicidade e plenitude.
Três dias depois, repetiu a experiência e teve as mesmas sensações.
Para Hofmann, a substância seria útil em psiquiatria e neurologia.
Entre 1947 e 1966, o grupo químico suíço Sandoz, para o qual Albert Hofmann trabalhou por muitos anos, fabricou drágeas e ampolas de uso médico.
Porém, os abusos deram uma reputação ruim ao LSD, sobretudo nos Estados Unidos, onde nos anos 60 se transformou na droga número um do movimento hippie. O LSD terminou sendo proibido e a Sandoz interrompeu sua produção.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/080430/saude/su____a_droga_qu__mica

VAMOS FAZER UMA RAVE PRO HOMEM!!!!!!!!!!!!!!!!!
THE MAN HAS DIED! LET'S MAKE A RAVE FOR HIM!

segunda-feira, abril 28, 2008

Um introduçao A Grande Marcha ou prelúdio de um futuro qualquer

LLL LLL LLL !!!!!!!!!!!

LLL LLL LLL !!!!!!!!!

LLL LLL LLL !!!!!!!

LLL LLL LLL !!!!!

LLL LLL LLL !!!

LLLLLLLLLL LLLLLLLLLL LLLLLLLLLL

LLLLLLLLLL LLLLLLLLLL LLLLLLLLLL #


AO MENOS UMA DOSE PARA ELE - E OUTRA PARA SUA GRACIOSA COMPANHEIRA - , DESSA POçAO SENAO MÀGICA, CERTAMENTE... OH, COMO ACHAR ADJETIVOS NAO REDUTÒRIOS PARA TAL SENSAçAO? PODER-SE-IA MENCIONAR:

APOLOGIA? SIM, FÀ-LO-EI: EIS UMA APOLOGIA AO ÒCIO.

ÒCIO, COMO CONSEGUIR-TE SE MINHA MENTE CHEGOU À INGRATA CONCLUSAO DE QUE HÀ AQUI UM CORPO EXCEDENTE? COMO, MENTE? QUE CORPO? DEIXA, MASSA CORPÒREA, QUE NEM TU NEM ELA AJA. NEM HAJA. E JÀ QUE HÀ: "ELEEMOS"!

RACIOCINAR, NIETZSCHE? ANDANDO, SENTADO? FLAUBERT? CREPUSCULO (SEM ACENTO) MEU CORPO. IDOLATRO MEU NAO EU. COMO FAZÊ-LO: "ELEANDO"!

A CERTEAU: TORRE QUADRADA DE LOUDUN. A DIOGO: L. ACERTOU! INTERROGAçAO: QUAL? TUDO TANTO FAZ, DOSTOIEVSKI? TU TAMBÉM CONHECIAS O ÒPIO? E O QUE FAZIAS QUANDO NADA FAZIAS? NADA HOUVE, NADA HÀ, NADA HAVERÀ: "ELEAR"!

"PENSO, LOGO EXISTO"? E QUE TERIAS FEITO, DESCARTES, SE OUVIDO HOUVESSES O: "REVOLTO-ME, LOGO, EXISTIMOS", DE CAMUS? REVOLTO-ME PARA EXISTIR, LOGO, "ELEIO". E FODA-SE SARTRE COM SUAS IDIOSSINCRASIAS PEQUENO-BURGUESAS: L-SE!


Vosso "L"terno amigo

sexta-feira, abril 25, 2008

Vomitório

A morte do morto


Velhas ainda choram pelo pedagogo morto há dois mil anos.



Chega, já demos demasiada atenção ao inimigo. E como é sabido, por todo e qualquer marketeiro de padaria: falar do inimigo (mesmo que mal, ou com justeza, ou os dois ao mesmo tempo) é duplicar a atenção sobre ele, o chavão é bem conhecido para precisar ser citado. Não se despreza algo que não se pode prezar. O último diálogo postado foi tudo, enfim, como o título mesmo diz e Buckowski aconselhava, precisava vomitar para não enlouquecer.
Adeus.

P.S.: Bem, uma ultima gota de vômito? Permitam-me por obséquio? Caso não me permito, eu mesmo. Meu estômago ainda está embrulhado de comida, parca, insossa apesar de muito óleo, temperos e gorduras bolorentas, a língua sentia reentrâncias pequeninas e duras. Tudo para disfarçar o odor de poder, e, resignado, tive de ingeri-la. Meus ouvidos não se fecharam – nada há de mais inútil que um órgão. Pois bem, vamos ao nosso mal do dia: o construtivismo. Talvez o pior mal, o cordeirinho disfarçado de lobo, o que seria parecido com um pequenez sem dentes, e como nossas madames fazem nos prédios, sem cordas vocais também. A idéia básica construtivista é que não somos uma tabula rasa, um zero absoluto – somos, mais precisamente, o quase – e trazemos, (prefiro dizer carregamos), dentro nós, juntamente com o sangue, água e fezes, algo que contribuirá para a criação do conhecimento, afinal, o saber é uma obra. Enfim, pés pelas mãos são trocados. É fato, eles não sabem o que fazer com seus órgãos. Uma coisa é dizer que sempre sabemos de algo, e que de acordo com um determinado campo de vista, chaves de leituras, estruturas conceituais, que vamos ajuntando os saberes. E é desse nos desse estranho arquivo (que esquece mais do que lembra) que nos servimos para ver e dizer, enfim, para pensarmos, em um só termo: sinapses, eletricidade para lá e para cá. Ou seja, dizer que interpretamos sempre não é o mesmo de que já sabemos sobre o saber, (do objeto ou do sujeito, ora, isso pouco importa, se a porta ou o homem). E como se pedissem anós que saibamos antes mesmo de saber. Entaõ, a pergunta é óbvia, para que professores então? Se construtivismo só significar, que, as coisas e os saberes são construídos um dia, tudo bem, não há nada com ele, mas ele o diz para dizer outra coisa. A mão que bate, também cospe. Esse falsário se esconde na pele de muros e estruturas, construções, formas e funções, mas, no fim das contas é essêncialista até o talo - uma palavra até elegante para moralista.
Calma, me explico melhor, deixemos esta crítica em suspenso; ela voltará por si mesma.
É preciso de muito mais do que bocas sedentas de atenção para pensar: é preciso de ouvidos, atentos, inquietos, soturnos, sinapses e sinapses. E outra, dizer, como aliás dizem, que ali, na aula, na hora da escuta, todos compreenderão e poderão inferir de acordo com seu vizinho, a mulher do irmão, a cunhada, é repetir o velho bordão: tome o desconhecido pelo conhecido, o geral pelo particular, o mais complexo pelo mais simples, enfim, torne tudo do mesmo: para o mesmo. E quando não souber mais de nada, diga simplesmente abre-te Sésamo, desculpe, os bordões sempre me confundem, diga: Deus! Tanto trabalho, tanta ciência e ainda o velho esquema Sócrates-Platão, não há conhecimento, mas sim reconhecimento. O mundo já repousaria assim, imóvel arquétipo em nossa própria alma, impregnaria a substância do dentro. È claro, neste modelo do truísmo reconhecido – ou o óbvio espelhado – não poderemos saber mais que o mesmo (e nem isso), nada além do mesmo; teremos que dar as batatas ao velho senso comum. Pensando bem, talvez, a ciência, como disse um autor, não me recordo sobrenome, seja afinal, (isso mesmo): nada além de um senso comum, um pouco mais sofisticado, retórico (complementaria), se não fosse tão pobre de palavras. E, no entanto, não precisamos remontar o que aconteceu com a criaturinha tacanha e nascísica – essa figurinha que só a si reconhece – esse homem do desconhecimento; esse homem que delirava saber demasiado, pois sabia tudo que não sabia. Alguém pode imaginar isso, saber tudo que não sabe? “Só sei que nada sei”?
Seria preciso inverter o mito da caverna (mas deixemos isso para depois). E é justamente aí (em outro lugar), na colisão, hiância e nunca ajustamento, que o não-ser se esparrama por todos os lados, por todos os buracos, olhos, poros, cus, narizes, dedos, mesas, cadeiras: internos e externos, e em todas as direções, o sangue borra todas as margens, as bordas de tudo que pode ser dito por dentro; a mancha borrada é também o nada que é o fora. Foraclusão, um amigo muito estimado já disse. Enfim, srs. pedagogos, só pedimos uma coisa: que falem, caso tenham algo a nos dizer, ou conheçam o silêncio, e então se calem.

P. S. 2: Essa gota foi quase um rio... sic. Agora sim, definitivamente – adeus.
P.S: Que medida medirá o litro do vômito virtual?

__
Restos: Pensar é produzir sinapses, mas precisamos de matéria para isso e não somente de lembranças, é exterioridade, viagem: a arquetipia é uma forma desgastada, seus símilis tomaram posse da origem, de modo que a última cópia é a mais perfeita, o original é apensas sua sombra e vaga lembrança – já esquecemo-la.

Um exemplo, o que alguém que nunca estudou historiografia sabe sobre o século XVII? História é sacanagem pode-se objetar, tudo bem, sigamos com outro exemplo: psicologia, que aparentemente é algo que todos temos?

quarta-feira, abril 23, 2008

Vomitório

Diálogos Des-Anísiacos

eu passo as aulas penando que devia ter feito matemática

hahahahah

não pô, tem coisa legal...

nos livros

mas essa rotina de cfch-ce é estafante demais

fora que livro eu leio por fora

é, eu tô meio tristonho com isso

ter que voltar ali ainda, já não me cabe mais

já esgotei o caldo da laranja, comi a casca,

os bagos, o caroço,

pois

tô roendo os meus próprios dedos

qdo eu terminar só volto pra pegar meu diploma mesmo

e ainda me sinto pior do que antes

jah que agora eu não faço nada, e nem consigo fazer aquelas cadeiras direito

tava pensando em fazer dança! tudo tem me irritado por lá

por sinal gostei muito do vomitório

eu queria nadar

hehehe

é véi, num dá pra levar a sério aquilo não

pois é

é muito triste

as pessoas, os professores, tudo,

não que universidade ou história seja algo melhor

(nem falo das idéias, prq essas não existem lá)

o que circula é muito pouco mesmo

o que termina facilitando

mas é prq ali é onde os caras tão pensando no formato da aula, na dinâmica, e tudo é uma merda

e são esses merdas que fazem leis, são diretores de escolas e tal

é muito nocivo

e toda aquela conversa? a mesma conversa de sempre? que eu não agüento mais ouvir a palavra alienação, meu deus

práxis, cidadania

exclusão

vamos botar os negros no currículo

gaaahhhh!!!!!

haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

tomara que acabe logo

as cadeiras em circulo,

teve um dia que cheguei lá e tava tendo uma dinâmica

gaaahhhh

parecia coisa de retardado, todo mundo fazendo colagens com a Veja, Exame, e tal...

dinâmica, teatro

é muita palhaçada

me recusei

a porra da professora "é pra gente não ficar só no texto"

uhahuahahuhuahuahuhauhuahuhua

respondi "tá, quando voltar pro texto me avisa então"

eu fico me segurando pra não surtar

ainda tive problema com outra que me fudeu

putz. eu tenho uma que nem dá aula. dividiu todo o assunto em seminários e quando fala algo, é pra ler transparência com o resumo de dez páginas xerocadas

nossa

muita perda de tempo

eu ainda achei q estaria mais disposto, já que tô curtindo psicanálise e tal

mas, passa longe

hahahahaha

eu fico prestando atenção agora

quando criticam freud é só para amenizar saca?

dizer, "não a família mudou muito, hoje tudo é mais aberto"

essa tia das transparência não consegue falar experimento, só fala espermento, espermentar

nossa, como pode

ei querida, vou colar parte dessa conversa no vomitório

ahuahuahuahua

terça-feira, abril 22, 2008

Nicholas White


Nicholas White, gerente de produção que trabalha no prédio da McGraw-Hill, em Nova York, ficou 41 horas preso em um elevador do prédio. Na sexta-feira, às 23h, do dia 15 de Novembro de 1999, ele desceu para fumar e na volta para o escritório, que fica no 43º andar, sentiu um tranco no elevador. Ao acionar o botão de emergência, ele percebeu que o equipamento estava parado entre dois andares. Ele estava sem relógio e sem celular e, por isso, ficou sem comunicação durante as longa horas em que ficou preso.

Ele só foi resgatado na segunda-feira.

http://br.noticias.yahoo.com/s/080422/48/gjmmz3.html

quinta-feira, abril 17, 2008

Vomitório


Nos idos tempos do zine havia uma piada que eu gostava muito: Como faz um professor de história para se matar? Ele sobre no seu ego e pula.

Analogamente: Como um professor de pedagogia faz para se matar? A resposta é, decerto, mais difícil, pois, ao contrário do historiador, o professor pedagogo só choraminga, sua coitadice, seu salário, as condições do ensino, o FMI, o governo e tudo o mais que eles não poderão mudar, enfim, pode procurar, mas ele não tem ego... deixo a resposta em aberto para nossos comentadores...

terça-feira, abril 15, 2008

Vomitório

Aos pedagogos ou à miséria do narciso recalcado

“Vamos colocar as cadeiras em círculo”; “A minha aula é presencial, não ensino por correspondência”; “Vamos discutir o texto, se vocês não lerem, não poderemos fazer nada”

São frases corriqueiras nos Centros de Educação por aí. E já servem de sobra ao que temos a falar hoje. A iniciar pela crença muito difundida entre os pedagogos que as cadeiras em círculo resolverá de uma vez por todas, apenas com a disposição geográfica dos alunos, todos os problemas de autoridade na sala de aula. A disposição indica também um rebaixamento do professor em mais de um sentido, este, não ficará mais no púlpito á falar, falar e falar à platéia silenciosa, mas, ao contrário, o mediador (pois, não se sente bem com o título de professor) estará no mesmo nível dos alunos. Ótimo a primeira vista, mas... se ele não tem nada a ensinar, a não ser como mediador de uma discussão, que no mais das vezes não possuirá pé nem cabeça, início, meio, a e até mesmo conteúdo, só me resta a pergunta: o que raios ele está fazendo ali? E o pior, o que eu estou fazendo ali? E ainda, se ele quer eliminar o temível poder do professor, porque ainda faz chamadas? e provas?

Questão que está intimamente ligada ao non sense da segunda proposição, da aula presencial, o professor-facilitador, coitado, está em crise. Quando ele parece aceitar sua inutilidade, volta atrás, e pede atenção, “não faltem, venham ouvir e falar, por mais que não seja nada, não deixem de vir.” Implora, clama, quase chora. O questionamento feito sobre a primeira proposição já basta para esta. Para ouvir as experiências dos meus colegas não viria a aula, mas antes a um bar, a rua, ou a casa deles mesmo. Mas, ainda sobre os colegas e sua disposição à fala, meu Deus por quê? Não deixo de perguntar. E falam do vizinho, do filho da irmã, do primo, sempre tem algo de bom, algo de moral, uma verdadeira lição para extrair de uma fala... nossa, é difícil para mim continuar, é muita miséria. E o saber, seja psicologia, pedagogia, história ou qualquer outro, que inicialmente era o tema da aula, cadê? Onde está? O que houve? Onde foi parar? É fácil responder, saiu correndo envergonhado a vista de senso mais que comum.

Para encerrar logo isso: discutir o texto. Na verdade tudo se enlaça, pois, a concepção de aula dos coitados, é mais ou menos a seguinte: os alunos não são tábulas rasas, e sim temos dentro de nós algo de muito interessante a falar, e nesse diálogo estaríamos sim construindo o conhecimento. E preciso avisá-los, e me espanta, será que ninguém disse isso a eles antes, que o que está se construindo ali e tão somente a afirmação do senso comum com leves ares de pseudociência.

Continuar-se-á

segunda-feira, abril 14, 2008

Vomitório

Introdução ou a pequena história de um monstro

O Aberração nasceu como um manifesto, na época, jovial, ainda se propunha a discutir com o movimento estudantil, só que com mais humor e talvez, mais seriedade. Logo, desencanamos, não há mais absolutamente nada a fazer nem no, menos ainda com o movimento estudantil, talvez piadas, nem isso, esquece. O maxímo que podemos fazer, é abandoná-lo e esperar que ele morra de vez (pois, há muito padeceu só que ninguém encontrou o corpo).

Bem, o fato é que o zine amadureceu, isto é, ficou mais podre ainda, no limiar da legibilidade, tornou-se suporte para os enunciados mais torpes, infames, emergidos dos intestinos e fígados de seus subscritores, das ruas, de pichações, dos bares, enfim, de todos os lugares politicamente incorretos. Sua política era muito clara, seus meios escusos: era aporte para palavras que todos conheciam, mas que não pronunciavam. Os alvos, professores e alunos, seguindo o ensinamento de Zaratustra, o anti-pedagogo por excelência: “ensinar aos sábios sua ignorância e aos pobres sua riqueza”. Era o espaço realizado da crítica sem limites, sem propostas, sem nada além da derrisão.

Mas, em sua caoticidade era sempre mal interpretado, exatamente como queríamos.

Depois veio a idéia do blog, e dado o próprio suporte, limpo, sem as antigas colagens, sem a antiga ilegibilidade que o tornava tão belo. Mas, ainda suporte para o indizível, para enunciados que longe do domínio da opinião pública, mesmo que circulando dela e nela, dizem outra coisa que não exatamente à atualidade, à política, ou a moral e o bem público. Na versão atual, trata-se de colagens de filmes, imagens, entrevistas, que transitam na internet e ganham no blog o espaço de uma dizibilidade ímpar, digamos assim.

No entanto, o blog, precisa ainda de investimentos, pois, não fosse o esforço de Miranda e o Aberração já não mais teria lugar no espaço.

Então, insiro de agora uma seção intitulada Vomitório, cujo objetivo é ainda próximo dos antigos do zine, isto é: rir da universidade. Só que desta vez o alvo são os pedagogos, os centros de educação, o construtivismo, e toda a coitadice do ensino atual. Coisa, que provavelmente está morta e apenas não sabemos bem quando foi.

Talvez, essa seção nem caiba exatamente no momento atual do blog, mas como se trata de uma política contra o presente mesmo, decidi postar.

domingo, abril 06, 2008

Fitna

Quinta-feira, dia 27 de março de 2008 foi disponibilizado na internet o curta holandês Fitna, escrito pelo fundador do Partido da Liberdade (Partij voor de Vrijheid - PVV) Geert Wilders.
Wilders, deputado de extrema-direita holandês, denuncia o caráter "fascista" do Alcorão e chega a comparar o livro com Minha Luta (Mein Kampf), de Adolf Hitler. Essa não é a única associação que Wilders fez no seu curta. Através de uma seleção "especial" de cenas, ele tenta alertar os holandeses para o perigo da religião muçulmana, além de relacionar o Islã a violência.
O primeiro-ministro holandês Jan Peter Balkenende, do Partido Cristão-democrata (Christian Democratic Appeal - CDA), lamentou publicamente na TV holandesa a disponibilização do curta na rede.
A reação ao curta não se restringiu a políticos e a associações islâmicas holandesas. Estudantes holandeses lançaram "Lidna, The Movie", uma sátira ao curta de Wilders.

Fitna (com legenda em inglês)



Lidna (em holandês)



http://www.pvv.nl/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1 (Partido da Liberdade)
http://www.liveleak.com/view?i=216_1207467783 (curta Fitna)
http://br.youtube.com/watch?v=RP9XVmCyXJE&feature=related (paródia Lidna)