Olá amigos que acompanham meu blog. Estive ausente nos últimos dias, pois estava bastante ocupado. Vocês sabem, pois assistem TV e lêem jornal, que o mundo está em crise. Hoje, oficialmente, o Japão admitiu estar em crise. Os japoneses perderam o costume de comprar uma televisão de 98 polegadas a cada ano. Agora, só comprarão de dois em dois anos. Nesse último fim de semana, praticamente não dormi, acompanhando o sobe e desce (mais desce do que sobe!) da bolsa de valores. Tentando me esquivar da crise que assola o sistema financeiro dos países do primeiro mundo, comprei ações das bolsas ditas periféricas. Meus amigos, não foi nada fácil! A bolsa de Macau fechou, na madrugada de sábado para domingo numa vertiginosa queda de 7.84% afetando minhas ações na Woo-Ping, empresa que fornece bamboos para os pandas chineses, normalmente lucrativa. Devido a essas intempéries, tive que me desfazer da metade das minhas terras na Suazilândia, vendendo parte da minha savana para uma empresa sulafricana de turismo.
O pior de tudo foi imaginar que enquanto muitas pessoas se divertiam em festas e eventos, eu tentava acompanhar, simultaneamente, o desenrolar das bolsas de Macau e Islamabad, através de uma rádio de Bangalore, que trata única e exclusivamente de assuntos ligados ao comércio internacional. Se não fosse esse tão importante meio de comunicação, com certeza absoluta, não restaria nem uma foto de zebra das minhas terras suazilandesas. A recessão continuará e quem não estiver engajado em defender seu patrimônio, como estou, poderá ficar à mingua do novo reinado de Genghis Khan que se aproxima. Sim, um império do oriente se aproxima mais uma vez e promete não aliviar com o ocidente. Logo agora, que o mundo judaico-cristão (que expressão batida) parece ter encontrado certa homogeneidade! A Europa, por exemplo, já não briga entre si e criou até uma União oficializada. Nos Estados Unidos, um negro foi eleito presidente e em breve os mexicanos poderão ser considerados cidadãos! Se até os Estados Unidos e o Japão estão em crise com a (pós) modernidade, que diremos nós pobres seres individuais, indefesos e tristes. O citibank vai fechar o halifax já embarcou dessa pra uma pior. Não existe crise sem mortes.
Meus amigos, sugiro que mantenham suas reservas de ouro e diamante para o ano de 2009, que promete ser o ponto culminante dessa crise. O barril de petróleo está por 55 dólares, uma ninharia! Ainda esta semana viajarei para Frankfurt para dar uma palestra para banqueiros estonianos e finlandeses, preocupados com a diminuição dos preços do pescado no Mar Báltico. Espero que nesses próximos dias o dólar se estabilize no Brasil, tenho grande confiança no meu amigo particular, Dr. Henrique Meirelles, que vai saber contornar a crise internacional sem mergulhar a nação emergente no buraco. Só volterei ao Recife no dia 26 de Outubro, precisamente para assistir o show de Tom Zé. Daqui pra lá, meu nome é trabalho! Os acionistas necessitam de minha especulação e minha agenda está cheia. Mas, prometo postar notícias dos lugares por onde andarei. Estou com a idéia de falar algo sobre a banda inglesa, Queen. Uma banda tão ímpar que o guitarrista Brian May foi o primeiro roqueiro da história a ser PhD em alguma coisa. Ele escreveu sobre a teoria do Big Bang. Isso é papo pra outra história. Falando em história, ninguém deu nome pra essa crise. O surgimento do universo é o Big Bang, a quebra da bolsa em 1929, ficou conhecida como o Crack de Nova Iorque. Aquí no Recife, a crise do Crack é outra e tem arrastado até fusquinha das ruas. Daqui pra Frankfurt vou propôr um nome oficial pra essa crise, quem sabe "Tsunami Financeira", "Aviões em Mannhattan", ou ainda "Nem Osama nem Obama, volta Bush de Lama". Daqui pra lá, espero que a minha fertilidade mental reapareça. Saudações alvirubras! 5x2. Pelas bandas dos Aflitos a crise se foi. Abraço.
Extraído sem autorização do Blog: Céu Sem Fronteiras
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tá autorizado. beijo!
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